Guajará-Mirim,

Dra. Taíssa solicita aquisição de macas à Sesau após servidores do Samu relatarem falta do material
Ausência de macas prejudica a agilidade nos atendimentos além de colocar a vida do paciente em risco.

Publicado 09/05/2024
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Pacientes que necessitam do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardam mais de 30 minutos para receber o suporte. De acordo com os servidores a demora é devida a falta de macas. Visando a importância do fornecimento de assistência na prestação do socorro em casos de urgência e emergência, a deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) protocolou uma indicação parlamentar à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau), solicitando a aquisição de macas. 

Recentemente, foi divulgada uma imagem de diversas ambulâncias estacionadas enquanto em vários pontos da cidade havia acidentes e lesões de pessoas para receber o atendimento do Samu. Após a repercussão foi informado que as macas disponíveis não são suficientes para os chamados, e as únicas que estão disponíveis para atividade, ficam retidas nos hospitais com os pacientes, alocados de leito. 

A falta de macas pode afetar a capacidade de resposta do Samu às chamadas de emergência. Em função disso, ocasiona o atraso nos atendimentos de urgência e emergência, sendo significativamente, pois atenta-se contra o direito à vida, já que pode causar morte ou sequela por falta de socorro imediato. “Estamos parados não porque não queremos trabalhar, e sim porque faltam equipamentos, principalmente macas”, expressou um servidora que não quis ser identificado. 

Essa condição além de prejudicar a agilidade no atendimento de outros indivíduos, afeta a qualidade do atendimento prestado e coloca em risco não somente o paciente com o agravamento da condição clínica, como também, representa um risco para os paramédicos. “Não dá para os trabalhadores colocarem suas vidas em riscos, ainda mais por causa de uma coisa que é obrigatória. A falta de macas é preocupante, pois nosso estado necessita demais desse atendimento, seja ele em acidentes de trânsito, domésticos ou qualquer outro”, expressa a deputada. 

Fonte: ALE/RO