Guajará-Mirim,

Professor é condenado a 32 anos de prisão em regime fechado por estupro de crianças em Alvorada D’Oeste

Por Redação
Publicado 22/05/2024
Atualizado 22/05/2024
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Foto: Reprodução

Um Professor da rede pública de ensino de Alvorada D’Oeste/RO, foi condenado a 32 anos de prisão em regime fechado e ao pagamento de 40 dias-multa, por assediar e estuprar crianças (alunas e filhas de amigos).

A investigação da Polícia Civil de Rondônia, realizada pela 1ª Delegacia de Alvorada D’Oeste, que se iniciou em 2019, colheu fartos elementos de provas que subsidiaram a decretação de medidas cautelares de prisão, busca e apreensão, oferecimento de denúncia e a condenação criminal.

Segundo apurado, além de assediar as próprias alunas, ele foi condenado por ter violentado sexualmente outras crianças, filhas de amigos pessoais. A decisão veio justamente durante o mês de campanha “Maio Laranja”, que representa a luta e combate contra o abuso e a exploração sexual infantil. Essa condenação é alívio para as crianças e famílias afetadas por seus atos.

Num cenário preocupante, onde dados levantados pela Fundação Abrinq apontam que, a cada 24 horas, o Brasil registra 124 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, uma condenação representa, também, vitória e a interrupção de ciclos de abuso.

É importante que todas as famílias busquem conhecimento sobre como preparar uma criança para prevenir o abuso sexual, ensinando regras de proteção, informando-a sobre seus direitos e rede de apoio. Uma criança abusada, sem um acompanhamento profissional adequado, pode desenvolver diversos transtornos em qualquer fase da sua vida, incluindo depressão, dificuldades em se relacionar com outras pessoas, agressividade, inclinação ao suicídio, entre tantos outros cenários.

A denúncia do abuso sexual não é facultativo. Isso quer dizer todos têm o dever de denunciar a qualquer sinal ou suspeita dessa violência. Existem muitos canais de recebimento de denúncia, mas os principais são o Disque 100, o 190 da Polícia Militar e o 197 da Polícia Civil, além de poder realizá-la em qualquer unidade física da Polícia Militar ou Delegacia de Polícia Civil.

Fonte: Assessoria