Guajará-Mirim,

Nascar proíbe em suas provas bandeira identificada com racismo
O anúncio foi feito nesta quarta (10)

Publicado 11/06/2020
A A
Foto: Kevin C. Cox/Getty Images/AFP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Nascar, categoria do automobilismo americano, baniu a bandeira confederada de suas corridas, eventos e propriedades. O anúncio foi feito nesta quarta (10).

As forças confederadas representaram o sul dos Estados Unidos na guerra civil que aconteceu no país entre 1861 e 1865. Era o exército que defendia o regime escravagista.

A bandeira é imagem frequente em provas do stock car americano. O anúncio acontece durante os protestos raciais depois da morte de George Floyd, acusado de tentar pagar uma compra com nota falsa de US$ 20. Negro, Floyd morreu após um policial branco ter ficado por quase nove minutos ajoelhado sobre o seu pescoço em 25 de maio.

O banimento da bandeira foi pedido público feito por Bubba Wallace, o único piloto negro da Nascar. Ele disse que não havia lugar para ela no esporte.

Em 2015, a Nascar já havia feito promessa semelhante quando o branco Dylan Roof entrou em uma igreja frequentada por negros em Chareston e matou nove pessoas.

Nesta quarta, no oval de meia milha de Martinsville, na Vigínia, Wallace está à bordo de um carro com pintura especial e a hashtag "#BlackLivesMatter" (vidas negras importam, inglês), nome que recebeu o movimento contra a brutalidade policial. A prova começou ás 20h (de Brasília).