Guajará-Mirim,

Polícia apreende 12 veículos e recupera R$ 28 milhões do CV
Ao todo, 25 alvos foram presos nesta terça-feira (2).

Publicado 03/04/2024
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A Operação Apito Final, deflagrada nesta terça-feira (2), apreendeu 12 veículos e, somando todas as ordens judiciais para bloqueios de contas bancárias e sequestro de bens, recuperou do crime organizado um montante de cerca de R$ 28 milhões. A informação foi repassada em uma coletiva de imprensa na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

No total, a Justiça expediu 54 ordens judiciais, sendo 25 mandados de prisão e 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.

Segundo o Diretor de Atividades Especiais da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, delegado Vitor Bruzulato, foi estabelecido como prioridade para o ano de 2024 o enfrentamento às facções criminosas presentes no estado.

“Dentro desse planejamento operacional, nós identificamos que só a prisão desses criminosos, desses faccionados, não seria suficiente para combater com eficiência essa modalidade criminosa. E, portanto, nós estabelecemos como meta o combate também à lavagem de dinheiro, à descapitalização dessas facções criminosas para que a gente possa enfraquecê-las e dar um basta nesse avanço da criminalidade aqui no nosso estado”, disse o diretor.

Para Bruzulato, a Operação Apito Final é resultado de um minucioso trabalho de inteligência policial e inteligência financeira com alvo em integrantes da facção Comando Vermelho, predominante em Mato Grosso, que atuavam no trabalho de tornar lícitos os valores oriundos das práticas criminosas, especialmente o tráfico de drogas.

O delegado destacou também a organização e a hierarquia presente na estrutura de comando da facção.

“São extremamente organizados e tem como característica a prática de crimes violentos, tem como base o crime de tráfico de drogas, que é o que fomenta toda essa atividade criminosa”, explicou.

Segundo as investigações policias, o grupo criminoso movimentou R$ 65 milhões durante os dois anos em que eram monitorados pela GCCO. Além disso, entre bens imóveis (chácaras, terrenos, casas e apartamentos) e veículos, o grupo possuía um patrimônio estimado em R$ 30 milhões.

Foto: RepórterMT

Fonte: Reporter MT